Skip to main content
Gestão e liderança de Produtos

Negócio primeiro, usuário depois

Sim, parece ser um contrassenso, mas sem negócio, nós não ajudamos o usuário. Não é o usuário que ajuda o negócio e sim o contrário.

Diego Eis

Eu encontrei essa imagem na publicação do glorioso Eduardo Silveira.

E eu acho que a grande maioria das pessoas não está preparada para uma discussão como essa. Quando digo que o negócio é mais importante que o cliente, elas entendem como uma afronta ao status quo. É uma opinião tão polêmica quanto dizer que entrevista com usuário é menos importante ou prioritário que o seu conhecimento e/ou feeling sobre o seu produto.

Sim, parece ser um contrassenso, mas sem negócio, nós não ajudamos o usuário. Não é o usuário que ajuda o negócio e sim o contrário. Obviamente sem usuário, não há negócio. Mas se não há usuário, não há problema a ser resolvido, então, logo, não há necessidade de negócio… exatamente por que o negócio só existe para solucionar um problema das pessoas. O interesse do negócio deve ser no problema e não no usuário. Nós colocamos o usuário primeiro lugar, ou colocamos à frente das soluções que estamos criando, por que conseguimos, por meio do usuário, entender mais do problema.

Negócio primeiro, usuário depois. E os dois lados são sinérgicos e integradores. Contudo, você precisa sustentar o negócio para manter a entrega de valor para o usuário. Ele precisa perceber o valor que você facilita por meio da sua solução. Quando ele percebe, a sinergia acontece e aí o negócio se sustenta e o usuário fica feliz. É uma relação que deve ser construída levando em consideração fatores simbióticos e não de dependência.

O usuário consegue sobrevier sem a empresa?