Receita, burn rate e runway. Esses três indicadores deveriam estar no topo de todo investor update e na cabeça de qualquer fundador que queira ter controle real sobre o negócio. Não são os únicos relevantes, mas são inegociáveis — porque dizem, sem filtro, se a empresa tem fundamento ou se está apenas queimando caixa até o próximo aporte.
A questão é simples: você pode ter DAU crescendo, conversões melhorando, GMV subindo consistentemente. Mas se a receita está estagnada, o burn rate está alto demais e o runway mostra que você tem seis meses antes de quebrar, nada disso importa. E investidores sabem disso na primeira página do seu deck.
Por que esses três são inegociáveis
Receita é o indicador mais próximo da sustentação real do negócio. Não é GMV, não é transação processada, não é usuário ativo. É dinheiro entrando que sustenta a operação. Empresas bootstrapped com receita recorrente de $3 milhões a $20 milhões que operam próximo do breakeven ou com lucro representam uma posição rara no mercado — conseguir chegar nesse patamar sem capital externo significa ter encontrado product-market fit, construído um go-to-market eficiente e mantido disciplina de custos que muitas empresas financiadas por VC nunca precisam desenvolver.
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